Archive for setembro 2015

Um regresso nunca igual - início do ano escolar 2015/16

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Fazer contas ao tempo...

Este ritmo tão particular à nossa atividade é sempre enriquecido pela diversidade de novas melodias e pela poesia, revista e reescrita pelos olhares e pelas mãos dos nossos alunos e demais intervenientes no processo de ensino-aprendizagem. No contexto hospitalar, este processo pode estar enquadrado por outros compassos mas, ainda assim, tirando partido das mesmas notas.

Faz de conta

...que escrevemos música, faz de conta que jogamos, faz de conta que pintamos, faz de conta que estudamos... Pretendemos fazer muitas vezes de conta ao longo deste ano letivo no Hospital Dona Estefânia!

E como alguém disse e muito bem:
O jogo é o mais eficiente meio estimulador das inteligências, permitindo que o indivíduo realize tudo que deseja. Quando joga, passa a viver quem quer ser, organiza o que quer organizar, e decide sem limitações. Pode ser grande, livre, e na aceitação das regras pode ter seus impulsos controlados. Brincando dentro de seu espaço, envolve-se com a fantasia, estabelecendo um gancho entre o inconsciente e o real.
Celso Antunes (2003)
(educador e escritor brasileiro)

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Faz de conta que sou...

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O ano letivo começou! É mais uma folha em branco cheia de oportunidades que iremos encher de aventuras de aprendizagem sob o mote Faz de conta que...

E nada melhor para começarmos a treinar o faz de conta do que os livros. Na sequência da leitura de um excerto de Marley e eu, de John Grogan, fizemos um trabalho no qual tivemos de imaginar os nossos pensamentos como se fôssemos um animal de estimação e, desta forma, apresentarmos algumas das nossas características na primeira pessoa.
Os desenhos foram feitos a partir de bocados de papel para reciclar com várias formas geométricas.
Eu sou um gato chamado Lúcifer.Tenho apenas um ano de vida e não tenho nenhum dono.
Estou a viver numa floresta. O meu pelo é preto e branco e tenho olhos claros de cor azul. A floresta onde estou a viver situa-se na Polónia, nas Montanhas Tatra. Nesta floresta as condições de vida são ótimas. Mas a 19 de novembro de 2004, ocorreu uma ventania que destruiu três milhões de metros cúbicos de árvores que foram arrancadas do solo. Pouco tempo depois, aconteceu um incêndio que devastou todo o ecossistema que levará vários anos a reconstruir. Sei destes acontecimentos porque visitei os poucos destroços existentes com o meu mestre Sensei, um gato sábio e gordo.
Existe um rio onde posso pescar peixes, um lago com água potável para eu beber e posso correr livremente em campos. Estou a desenvolver as minhas habilidades de corrida, salto, caça e furtividade. Nesta região, a poluição é mínima, por isso posso respirar à vontade, o céu está sempre limpo sem nevoeiro e é raro haver trovoadas.
Por este motivo gosto muito de viver aqui na floresta, porque sou livre e feliz.

André, 12 anos
Eu sou um dinossauro. A minha vida é boa, porque me dá muitas felicidades. Como carne, pois sou carnívoro, salsichas, batatas fritas e ovo com ketchup.
Gosto de assustar as pessoas que têm medo de mim. Ponho ovos em cima da cabeça das crianças.
Vivo em Portugal, Vialonga. Procuram-me, porque sou matreiro e perigoso e posso dar pesadelos às crianças.



Lucélio, 7 anos

Sou um gato chamado Carocha e como todos os dias lasanha de atum. Faço coisas engraçadas: brinco com um novelo de lã, durmo e ronrono no colo da minha dona, a Palmira. Tenho uma boa vida, porque faço tudo o que me apetece.
A Palmira é simpática, gosta de gatos e de outros animais. Gostava de ser organizado e de não desarrumar a casa.
Bruno, 11 anos

Leram os textos? Então descubram como nós somos, façam de conta que são psicólogos.